Acho que ele entendeu minha frustração, tanto que desceu de novo e lambeu demoradamente desde o começo de meu sexo até os meus testículos. Eu quase enlouqueci, ele também sabia me torturar, afinal de contas.
Kamus subiu novamente até a extremidade de meu pênis e sugou de forma preguiçosa o líquido que estava saindo dali. Eu suspirei. Estava consideravelmente aliviado, mesmo que ele não estivesse atendendo toda a minha necessidade.
Gemi alto dessa vez, ele colocou o meu membro todo na boca e sugou com vontade. Eu só senti o movimento de sua língua me circundando e sua boca subindo e descendo em mim.
Depois disso ele parou outra vez e veio até meu rosto e começou a mordiscar meu pescoço. Admito que eu gosto dessa carícia, mas não era exatamente esse tipo de toque que eu estava precisando agora, ora!
Eu me contorci um pouco embaixo dele e esfreguei meu corpo despido no de Kamus, a fim de obter algum contato.
— O que foi, Milo? — Depois de um tempo em que eu me consumia em luxúria contida, ele murmurou — Não gostou do seu próprio veneno?
O que esse cara é? É doido por acaso? Acha que pode me provocar desse jeito e sair ileso? Sabem o que eu fiz? Sabem? Eu coloquei minha mão dentro da cueca dele e apertei a base de seu membro – apertei com uma considerável força –, o que fez seus quadris pularem para frente.
— Mon Dieu
— Mon Dieu, nada! Me come logo que eu estou sem paciência para joguinhos! — E não era para estar? Um cara lindo e gostoso em cima de mim e que ainda por cima está me fazendo de bobo? Ah, não o Milo aqui!
— Tem lubrificante?
Eu não respondi, puxei a gaveta da mesa de cabeceira e peguei um tubo lá dentro, algumas camisinhas e joguei sem muito cuidado em cima da cama e me sentei.